Yamaha FZX750 de 1992

Yamaha FZX750 de 1992
Tenho esta moto desde 1995. Modificações incluem motor FZR1000 Genesis de 1988 reconstruido, caixa 6 velocidades FZX750, bielas Bimota, jantes 17", Braço oscilante extra longo JMC, frente completa YZF750, carburadores de guilhotina Lectron de 40mm, escape completo competição 4-1, blah, blah, blah...

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Remador...



"Lê-se numa crónica, que no ano de 1994 se celebrou uma competição de remo entre duas equipas, compostas por trabalhadores de uma empresa portuguesa e de uma empresa japonesa.

Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso.

De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e chegaram à seguinte conclusão: Detectou-se que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, facto que seria alterado no ano seguinte.

No ano de 95 e após ser dada a partida, a equipa japonesa começou a ganhar vantagem desde a primeira remadela. Desta vez, a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso. A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Administração e viram que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas com o fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da administração, sete chefes de secção e um remador.

Após minuciosa análise, chega-se à seguinte conclusão:
O REMADOR É INCOMPETENTE.

No ano de 96, a equipa japonesa voltou a adiantar-se, mal foi dada a partida.
A embarcação portuguesa, que este ano tinha sido encomendada ao Departamento de Novas Tecnologias, chegou com quatro horas de atraso.

Após a regata, e para análise dos resultados, convocou-se uma reunião ao mais alto nível, no último piso do edifício, chegando-se à seguinte conclusão: Este ano a equipa japonesa não inovou, tendo optado novamente por dez remadores e um chefe de equipa.

A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do Departamento de Informática, optou por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, três chefes de secção, dois auditores da Arthur Andersen e quatro Securitas que controlavam a actividade do remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os bónus e incentivos, devido ao fracasso dos anos anteriores.

Após prolongadas reuniões decidiu-se que, para a regata de 97, "um novo remador será contratado para o efeito, já que o comportamento do actual indiciava mostras de desinteresse a partir do vigésimo quinto quilómetro e uma indiferença quase total junto à linha da meta."

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